terça-feira, 16 de novembro de 2010

Recomeçar...


Saio da escuridão, titubeio, piso em falso... A luz ofusca a visão,
persisto no encalço de ir de encontro à luz.
Esforço-me, cambaleio, corpo pesado, passos cansados, descompassados, sem precisão...
Recomeçar é preciso, livrar-me do castigo a que me condenei...
Livrar-me dos pecados que me foram atirados
sem nem saber porquê...
Sem direito de me defender... “Eu, pecadora, confesso...”
...a culpa que não cometi, as dores que sofri,
as lágrimas que verti.
Agora volto e protesto... Quero a absolvição!
Se amar demais é pecado morro sem pedir perdão...
Pois amar foi o que mais fiz, ainda que a pessoa errada,
mesmo sendo enganada...
Foi o amor que meu coração quis!

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